Por aqui, sempre reforcei a importância de orçar os revestimentos antes mesmo de iniciar a obra. Mas mesmo com os números na ponta do lápis, é possível que você tenha sido pego de surpresa pela alta nos preços dos materiais de construção. Em um período de 12 meses, encerrado em junho de 2021, o setor apresentou uma alta recorde de 32,92%.
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Isso significa que, se no começo de 2020, o metro quadrado de um piso de porcelanato custasse R$100, hoje, ele poderia chegar a custar R$132, impactando – e muito! – no custo final da obra. Não à toa, o preço da matéria-prima foi apontado, pela primeira vez, como o maior empecilho para as empresas de construção, em sondagem feita anualmente pela Faculdade Getúlio Vargas (FGV).
A falta de insumos e o aumento do custo de produção durante a pandemia do coronavírus são as principais razões para esta alta. No caso dos revestimentos cerâmicos, a situação fica ainda pior com a alta do gás natural, anunciada em maio deste ano pela Petrobrás. Afinal, o insumo corresponde a 30% do custo total, tendo um impacto gigante no preço final.
Mas nem tudo são más notícias! Neste último mês de julho, o Índice Nacional de Custo da Construção, que leva em consideração o valor dos materiais, mão de obra e serviços, voltou a cair. Com isso, a indústria parece confiante no crescimento do setor para este segundo semestre, e esperamos que os preços estabilizem.