07 dezembro 2023 
As Nuvens desenvolvidas pela Trisoft são apenas uma entre tantas soluções possíveis para a absorção do som e diminuição do ruído no espaço corporativo (Foto: André Barcellos)
Quem nunca ficou incomodado com as conversas das outras mesas em um restaurante? Ou se arrependeu amargamente de escolher um hotel na avenida principal por conta do barulho do trânsito? Viver em sociedade requer um pouco de tolerância, mas o ruído excessivo pode trazer grandes prejuízos à saúde, principalmente, quando falamos da nossa casa ou do ambiente de trabalho.
Uma noite em claro durante uma viagem não é nada perto do barulho constante dos vizinhos ou de obras ao lado de um prédio corporativo. No geral, deixamos a situação chegar ao limite antes de buscarmos uma solução para o problema e um pouco de silêncio em nossas vidas.
Se você está disposto a resolver a questão acústica precisa, antes de tudo, entender de onde vem o problema. Só assim poderá escolher entre duas frentes de atuação: o isolamento acústico ou o conforto acústico, frequentemente confundidos.
Isolamento acústico
O isolamento acústico se concentra em bloquear totalmente a transmissão de som de um espaço para outro, impedindo que o ruído viaje através de paredes, pisos, tetos e outras estruturas. Neste caso, são empregadas soluções como janelas duplas, que minimizam a passagem do som de um ambiente para outro, criando uma barreira eficaz contra a propagação do som.
Situações como barulho excessivo na vizinhança, trânsito intenso na rua e obras constantes podem requerer o isolamento acústico. Além de evitar a entrada de som externo, o isolamento impede que o som extrapole o ambiente, estratégia aplicada em estúdios musicais, auditórios e baladas.
Conforto acústico
Os quadros Revest Decor Trisoft absorvem o som ao mesmo tempo em que contribuem para a decoração do ambiente (Foto: Trisoft / Divulgação)
Já o conforto acústico diz respeito à qualidade acústica interna de um ambiente, que até pode ser alcançada com isolamento acústico, mas geralmente está associada à absorção sonora, que reduz o eco e melhora a clareza do som. Materiais porosos, mantas acústicas e painéis são frequentemente usados para absorção sonora, pois dissipam o som que incide sobre eles.
“Revestimentos de parede, cobogós, forros, biombos, divisórias de mesa e luminárias produzidas a partir da lã de PET podem fazer este papel de absorção do som. Promovendo o conforto acústico, conseguimos oferecer ainda peças que podem ser personalizadas de acordo com a criatividade do arquiteto no momento da especificação”, explica Maurício Cohab, CEO da Trisoft, empresa brasileira com mais de 60 anos de tradição, que traz um amplo portfólio de soluções termoacústicas voltadas para o segmento de arquitetura e construção.
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Idealmente, o conforto acústico deve ser pensado no início do projeto, o que evita retrabalho, atrasos e custos adicionais não aprovados pelo cliente. Este planejamento inclui os cálculos de absorção, reverberação e isolamento na concepção. Um profissional de acústica é capaz de medir o nível de ruídos existentes (decibel) e a frequência do ruído (Hz), o que permite uma especificação precisa da espessura e da qualidade de material necessária para reduzir o eco naquele ambiente.
Mas se você não pensou nisso antes, não precisa se desesperar! A instalação de forros, diferentes tipos de revestimentos, baffles, nuvens e demais soluções produzidas pela Trisoft podem ser instaladas após a finalização do projeto. “O excesso de ruído não causa apenas efeitos prejudiciais óbvios na audição, ele está também associado a distúrbios do sono, problemas cognitivos e doenças cardiovasculares. Por isso, tratar a acústica dos nossos lares é uma questão de saúde”, destaca Maurício.
