Mais bonitas e duráveis, as piscinas de alvenaria possuem base e paredes feitas de concreto. Em sua fundação, normalmente, é feito um radier e uma viga de fechamento, para amarrar a armadura das paredes. Já as laterais são feitas com bloco estrutural, armados em seu interior e preenchidos com concreto. Para arrematar, o revestimento interno de sua escolha!
Mais bonitas e duráveis, as piscinas de alvenaria possuem base e paredes feitas de concreto. Em sua fundação, normalmente, é feito um radier e uma viga de fechamento, para amarrar a armadura das paredes. Já as laterais são feitas com bloco estrutural, armados em seu interior e preenchidos com concreto. Para arrematar, o revestimento interno de sua escolha!
Entre os mais usados estão: azulejos, cerâmicas, pastilhas de vidros, pedras naturais e porcelanatos. Quando bem instalados, todos estes materiais são capazes de suportar a pressão da água e o tratamento com produtos químicos, mas o período de manutenção e durabilidade varia.
A escolha por um ou outro pode depender do orçamento disponibilizado para esta etapa da obra! Sabemos que, frequentemente, os acabamentos da área externa ficam para o final e, diante de tantos imprevistos, muitos precisam economizar neste revestimento.
Para garantir que o barato não saia caro, esteja atento às orientações de cada fabricante! Como uma área molhada, os revestimentos da piscina precisam ser resistentes à água e ao escorregamento, a fim de garantir a segurança da obra e dos moradores.
Porosidade
Os revestimentos para a piscina precisam ser avaliados conforme o grau de absorção de água. Os porcelanatos, e algumas pedras industrializadas (como o dekton, por exemplo) lideram a lista de materiais menos porosos, enquanto as demais peças cerâmicas são divididas em Grês, Semi-Grês, Semi-porosos e porosos.
Os mais indicados para piscinas são os com menor grau de absorção de água, tanto para paredes, como para a base. Hoje, a maioria das cerâmicas, incluindo as pastilhas, encontradas no mercado são classificadas como Grês ou Semi-Grês.
- Porcelanatos: baixa absorção – resistência mecânica alta (BI a – de 0 a 0,5 %);
- Grês: baixa absorção – resistência mecânica alta (BI b – de 0,5 a 3%);
- Semi-Grês: média absorção – resistência mecânica média (BII a – de 3 a 6%);
- Semi-Porosos: alta absorção – resistência mecânica baixa (BII b – de 6 a 10%);
- Porosos: alta absorção – resistência mecânica baixa (BIII – acima de 10%
- ).
Antiderrapante ou não?
A NBR 10339 não determina grau de atrito mínimo para os revestimentos destinados a piscinas com profundidade superior a 60 cm. Contudo, muitas piscinas possuem degraus, bancos ou áreas mais rasas que outras. Estes desníveis podem exigir um revestimento antiderrapante, a fim de evitar acidentes.
Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), um piso antiderrapante é aquele que apresenta coeficiente de atrito maior ou igual a 0,4. Esta informação deve ser encontrada na descrição do produto. Quanto maior o coeficiente, mais áspero é o piso.
- Pisos com coeficiente de atrito < 0,4: recomendados para instalações normais, que não demandam maiores cuidados com segurança;
- Pisos com coeficiente de atrito entre 0,4 a 0,7: recomendados para locais onde se requer resistência ao escorregamento;
- Pisos com coeficiente de atrito > 0,7: recomendados para locais onde o risco de escorregamento é muito intenso, como próximo a piscinas, em rampas, degraus, banheiros e áreas externas.
CONFIRA: CINCO DICAS INSPIRADORAS PARA A ESCOLHA IDEAL DE REVESTIMENTO PARA SUA PISCINA
A escolha por um revestimento antiderrapante ou não irá depender do uso e da acessibilidade necessária. Evite superfícies muito rugosas, acima de 0,7, que tendem a acumular mais sujeira e podem estragar as roupas de banho.
Qual o revestimento mais barato?
Entre os revestimentos que oferecem a segurança necessária para sua piscina, há opções mais caras e mais baratas. No geral, as pedras naturais garantem um resultado único, mas apresentam um custo elevado e alta manutenção.
No quesito custo-benefício, as pastilhas ainda são os revestimentos mais indicados para as piscinas brasileiras. Disponíveis em vidro, porcelana e cerâmica, todas são seguras para este tipo de aplicação, com algumas variações.
As pastilhas de vidro apresentam um acabamento superior, cores mais vivas e uma baixíssima taxa de absorção de umidade (inferior à 0,05%). Já as pastilhas de cerâmica são mais homogêneas, apresentam taxa de absorção próxima a zero e um custo mais baixo. As pastilhas de porcelana possuem acabamento natural ou esmaltado, são fáceis de limpar, extremamente duráveis e taxa de absorção entre 0 e 0,5%.
Independente da pastilha especificada, é fundamental utilizar uma argamassa e rejuntes específicos para suportar pressão e água clorada. Além disso, o trabalho de impermeabilização, anterior ao assentamento, precisa ser muito bem resolvido, a fim de evitar descolamentos ou rachaduras.
As pastilhas e os revestimentos menores se adequam bem a piscinas com formatos mais arredondados e orgânicos. Agora, se a sua piscina tiver cortes retos, o porcelanato também pode ser uma opção com excelente custo-benefício.
Ele é uma boa alternativa pela resistência e pouca manutenção, e ainda evita aquela situação chata com rejuntes encardidos ou mofados, muito comum em piscinas com pastilhas.
Na hora da escolha, o porcelanato retificado oferece mais uniformidade durante a instalação, já que as placas podem ser assentadas com uma junta menor, dando uma sensação de continuidade e deixando o visual mais elegante.
Não se esqueça de verificar se o porcelanato em questão é indicado para uso externo, com maior atrito e, portanto, menos escorregadio. De forma alguma, utilize porcelanatos polidos na piscina.