Como escolher o box do banheiro? Veja dicas e não erre na escolha.

Na hora de reformar o banheiro, todo detalhe conta! Acredite quando digo que você vai querer pesquisar muito antes de começar a obra, porque essa não é uma reforma que gostará de repetir em breve rs. Assim como os revestimentos, o box é uma estrutura durável, que não se troca com tanta frequência e que […]

Lilian Santos
Calendario 11 dezembro 2021 Lilian Santos
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Projeto do Aleph Zero (Foto: Pedro Kok / Editora Globo/Reprodução)

Na hora de reformar o banheiro, todo detalhe conta! Acredite quando digo que você vai querer pesquisar muito antes de começar a obra, porque essa não é uma reforma que gostará de repetir em breve rs. Assim como os revestimentos, o box é uma estrutura durável, que não se troca com tanta frequência e que tem um custo relativamente alto. Sendo assim, a escolha errada pode causar muitas frustrações.

A seguir, listei os principais tópicos que devem guiá-lo nessa empreitada. Mas não custa reforçar: aqui, a segurança vem sempre em primeiro lugar! A área de banho é uma das mais propícias para acidentes domésticos e o box certo pode ser o diferencial para garantir o seu bem-estar.

Cortina ou box de vidro?

(Foto: Thinkstock / Reprodução)

Por muito tempo, as cortinas foram a primeira opção para o fechamento da área de banho. Com baixo custo, diversos materiais e estampas, elas podem ser instaladas pelos próprios moradores, facilitando e barateando o processo. Porém, você precisa estar ciente de que passará por algumas situações desconfortáveis, como o material grudando no corpo durante o banho ou a água escorrendo pelo banheiro. 

Já o box de vidro é uma opção mais funcional, segura e esteticamente agradável, mas isso obviamente tem um custo maior. Com manutenção a cada 12 meses, ele só pode ser instalado por um profissional ou empresa especializada. A ferragem e a vedação não permitem que a água ultrapasse o espaço delimitado, além de permitir retenção maior de calor. 

Material recomendado

Projeto da arquiteta Gisele Taranto (Foto: MCA Estúdio / Editora Globo)

Antes mesmo de decidir o estilo do box, preocupe-se com a segurança. Além disso, é preciso que ele tenha uma estrutura que proporcione durabilidade. O vidro ideal é o temperado, que sofre um processo térmico para aumentar a sua resistência. Ele chega a ser cinco vezes mais forte que os modelos comuns da mesma espessura, e resiste melhor às variações de temperatura, evitando o choque térmico. 

Os trilhos darão suporte para esses painéis de vidro e são imprescindíveis para quem não pode ter uma abertura fixa. Os mais comuns e econômicos são os de alumínio, que podem ter cores diferentes, como natural, branco, bronze ou preto. Ao utilizar roldanas aparentes, opte pelo inox, nas cores dourado, cromado, cobre ou escovado. 

Segurança extra

A maior causa de quebras de vidro é a falta de manutenção. Por isso, é fundamental que o box seja bem instalado, com peças de boa qualidade e que seja feita uma análise anual para garantir que tudo está em perfeitas condições. 

Caso haja algum incidente, os pedaços formados pelo vidro temperado são menos afiados, diminuindo o risco de alguém se machucar. Vale evitar batidas nas extremidades do box, onde ele é mais frágil. Caso haja idosos ou crianças em casa, considere redobrar o cuidado com películas de segurança, que manterão a superfície fragmentada inteira, impedindo que os cacos caiam no chão. 

Tipos de box de vidro

Existem no mercado vários modelos disponíveis, cada um com uma proposta diferente para atender diferentes estilos e dimensões. Dentre os mais comuns, estão:

Box de correr

Projeto do escritório Concretize Interiores (Foto: Júlia Herman / Divulgação)


Ideal para banheiros pequenos, esse tipo economiza espaço e normalmente é fixado por um sistema de roldanas aparentes. É necessário ficar atento à largura disponível, para não correr o risco da abertura ficar muito estreita e não ser suficiente. 

Box de abrir

Projeto do Studio Scatena (Foto: André Santana/Divulgação)

Com uma porta móvel que abre e fecha, este é um modelo tradicional, que funciona como a maioria das portas de entrada e é ideal para grandes espaços. O principal ponto é que a porta de abrir não passe por baixo do chuveiro. 

Box flexível

Também conhecido como camarão ou sanfonado, este modelo é ideal para vãos pequenos. Sua estrutura costuma ser formada por duas folhas de vidro e ferragens presa entre elas. Muito fáceis de limpar, deixam o vão livre de interferências. 

Box de canto

Projeto da designer de interiores Patricia Kolanian Pasquini (Foto: Rafael Renzo / Divulgação)

Formando um ângulo de 90º, o box de canto é ideal para banheiros de espaços médios. Normalmente, são feitos com portas de correr de vidro.

Box para banheira

Projeto do escritório Bia Guedes Arquitetura (Foto: Filipe Augusto/Divulgação)


Instalados nas bordas da banheira, os modelos mais usados são os com portas de correr. Protegem o espaço do box favorecendo a retenção do calor.

Box do chão ao teto


Projeto da arquiteta Jéssica Araújo (Foto: Gabriela Daltro / Divulgação)


Acredito que este modelo mereça um destaque maior. Perfeito para quem prefere um estilo mais clean, o box do chão ao teto tem sido a escolha da maioria dos arquitetos. E ele realmente garante um resultado único! Mas é necessário estar atento a alguns detalhes: 

1. Janela dentro e fora da área do box

Por vedar a área do banho por completo e reter todo o vapor da água quente, a primeira regra do box piso-teto é que o banheiro disponha de uma janela na área interna e na área externa para não comprometer a circulação. 

2. Atenção às medidas

Por se tratar de uma peça com dimensões personalizadas, tire medidas precisas antes de encomendar o box: qualquer milímetro pode comprometer todo o projeto.

3. Considere a dimensão do cômodo

Quando o espaço é compacto, o box até o teto pode reverter na impressão de uma área ainda menor, deixando o ambiente claustrofóbico. 

Lilian Santos
Calendario 11 dezembro 2021 Lilian Santos

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Lilian Santos

CEO do Revestindo a Casa

Sou formada em Design de Interiores e Marketing, e especialista em revestimentos. Durante muitos anos, trabalhei em empresas especializadas do segmento e compartilho todos os segredos deste universo por aqui. Ainda ministro cursos, palestras e consultorias sobre o assunto, além de integrar o time de colunistas da Casa Vogue.

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